A vida é um movimento de ameaça das emoções, prendido por uma linha chamada Esperança, carregado por uma força chamada Amor, anulado por um poder nomeado Niilismo, implorado por um amante nomeado Paixão, adiada pela janela da outra vida, nomeada Morte.

A vida é um contrapeso. Contem bem e mal, e cada ação humana individual tende para um dos lados. Contem medidas de amizade e inimizade, sanidade e dor, alegria e pesadelo da tristeza.

A vida é uma respiração, um profundo mar de ondulação dentro dos rasgos de uma rapariga.
A vida é uma chamada de vozes que não podem falar, de canções estéreas que não podem ser tocadas, de histórias de amor agridoces que não podem ser revividas.

A vida é um ciclo sem sentido de momentos hedonistas na mente de um ser humano.

A vida é o paradoxo do escape que abraça a realidade.
A vida é vento: invisível ele vem e vai, feito de ar, experimentado em brisas no meio de furacões. A vida é fogo: sentimentos flamejantes que se transformam cinzas escuras frias, estalos dos beijos glamurosos que se dissolvem em geada ardente.

A vida é encontrada, não dada.
A vida é um presente, não uma recompensa.
A vida é uma estação, não todas as estações.
A vida é uma voz, não uma história.
A vida podia ser uma amizade carregada na infância que dura para a eternidade.

A vida podia ser um sol de ajuste eterno, um orvalho fresco para alimentar nossas almas.
A vida podia ser uma dança doce nos braços de um destino generoso.

Na vida, se deve ganhar para aprender a perder, e deve perder para aprender ganhar.
A vida é uma equação enorme multiplicada por um.

Quantas palavras podem descrever a beleza do que a vida é, e a preciosidade dos momentos vividos na terra? E assim nós gritamos, e assim nós funcionamos, como crianças com corpos e cérebros que são demasiadamente grandes carregados de sonhos.

A vida é um sonho de olhos abertos.

A vida é o sussurro de uma oração em uma noite de tormento.

E quando a vida se acaba, nós todos veremos como nós devíamos ter vivido, porque nós aprenderemos finalmente a grande lição da vida: Que aquele que morre para si mesmo é quem vive.

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Texto extraido do blog Intimidade e adaptado por Luana.

Eu abro a boca quando passo rímeu (acho que todo mundo abre), meu A é um triângulo, tento ficar rouca e não consigo, sou viciada em gelo, tudo me faz lembrar uma música, minha voz é estridente, tenho mania de falar o que me vem à cabeça e geralmente me vem muita música brega. Tenho uma vontade louca de ser mãe, penso que deve ser a experiência mais linda do mundo.

Amo chuva, amo dormir com o barulho da chuva e amo cheiro de chuva, principalmente depois de um dia muito quente, quando ela bate no asfalto. Meu Deus, vou ao delírio de tão bom que é. O que eu não gosto é que o cheiro é passageiro. Se você não souber respirar na hora perde o melhor dele e tem que ficar ligado que ele vem quando menos esperamos. Amo muitos cheiros, de pano de prato lavado com água sanitária, de caderno novo, de sabonete de enxofre, do Lucas, de piscina, de roupa quando acaba de sair da máquina, terra molhada, de obra, de roça no fim da tarde, de melancia, de neném.

Meu sonho de consumo é uma casa na praia, um Mac 24’ e a coleção completa de Havaianas, de todas as cores e estilos. Os filmes infantis são os melhores pra mim. Durmo no sofá quase todos os dias de preferência com a TV ligada, às vezes acordo no meio da madrugada meio torta e vou pra cama, outras tantas nem acordo. Gosto de deixar bem claro quando gosto das pessoas. Sou fascinada por sorvete e o meu preferido é de menta. Sempre que utilizo copo descartável fico mordendo a berada.

Sou apaixonada por cores vivas e gritantes, mas a minha preferida é a verde. Falo com as mãos, gesticulo o tempo todo. Eu queria nadar com uma orca em alto mar. Tenho uma vontade enorme de saltar de bung-jump, de pára-quedas e mergulhar. Tenho a péssima mania de segurar o xixi até não agüentar mais. Sempre que o refrigerante está prestes a acabar eu coloco a garrafa no congelador, depois eu corto a garrafa e como o gelo. Uma delícia! Danoninho congelado também é muito bom.

Sou extremamente nostálgica e tenho uma saudade tremenda da minha infância. Minha fruta preferida é o jambo. Adoro massagem. Tenho mania de ficar apertando meu nariz pra não virar chapoca e cismo que se esfregá-lo pra cima vai ficar deformado. Coleciono bichinhos do Mc lanche feliz, pop-cards e adesivos de skate e esse último, por sua vez, é minha paixão incompreensível. Sou fascinada por propaganda. Tento falar e escrever um português correto. Quando alguém usa uma palavra errada fico corrigindo em pensamento. Tenho memória seletiva, mas sem intenção.

Vivo com sono. Sempre perco minhas coisas por onde passo. Adoro inventar palavras esquisitas. Sinto-me mais a vontade em locais em que posso falar alto. Minha boca tem vida própria. Nunca fiquei bêbada, essa é uma experiência que descarto. Faço o possível para não incomodar as pessoas, prefiro que me incomodem a o contrário. Não consigo brigar com os outros. Tenho uma dificuldade gigantesca de dizer não. Não aprendi a falar palavrão e faço um esforço grande para não aprender. Sempre me entorto toda pra estralar minhas costas. E acabo de fazer isso! =D