Sempre me lembro dela...


Ah! Como eu queria você aqui. A sua ausência nunca será suprida. A saudade sempre vem, o choro é inevitável. E tudo me faz lembrar você. Um cheiro, um lugar, uma imagem, uma música. Essa em especial:


"As horas se passaram aqui tanta coisa eu não percebi
Mas eu sei que sempre eu senti e você me fez sempre feliz
Me ensinado como caminhar, me ajudando para eu não errar
Estendendo a mão pra me mostrar o maior dos dons o dom de amar.
Eu quero sentir nessa hora tua presença agora falando ao meu coração com carinho e emoção
Te quero pra sempre em minha vida o amor cicatriza a ferida
Eu quero levar esse amor
Para todos que eu encontre a onde eu for."

Queria só mais um minuto pra te ver.

Dri, eu uso brincos! =D


Na terça-feira, dia 14, por eventualidade, trabalhei até nove da noite.Sabe que até gostei da experiência?Nesse horário não tem muito o que fazer, acho que ninguém se interessa por Pós-Graduação depois das oito.E com todo esse ócio aproveitei pra futricar o blog da Iana Coimbra, uma jornalista super autêntica que compartilha suas experiências, dá dicas culturais, sugere alguns livros, filmes e tudo de um jeito sutil e divertido. Vale à pena dar uma chegada lá i-relevante.blogspot.com . Pude notar que alguns de seus posts têm uma pitada de nostalgia, por isso me identifiquei muito porque eu sou uma pessoa extremamente nostálgica. Isso tudo me levou a refletir como as coisas mudaram. Que iria mudar eu sei, mas eu não imaginava que seria assim. Que rumo tomou, surpreendente rumo.Aquela menina largada, ingênua, sem perspectiva de futuro, cheia de receios e lamentações foi dando lugar a uma mulher, que não deixou de ser menina, mas agora com uma visão ampliada, que planeja, sonha, analisa e mete a cara, que paga pra ver, que arrisca, que se permite errar, que aprende com seus muitos erros. Desde criança eu sempre fui meio “machinho”. Não gostava de usar saias, sentar no chão e de pernas abertas não era muito confortável com elas, brincava na rua que nem um moleque, pés descalços, descabelada, gírias, brigas e tudo mais que vem no pacote. Na adolescência eu até tentei uma mudança e como não obtive sucesso desisti de ser “sexy”. Foi então que eu namorei um garoto que era skatista, daí me encontrei nas calças largas, cuecas samba-canção, nada de brinco, cuidar de cabelo e unha pra que? Só que a responsabilidade me convidava a participar da realidade feminina e contou com a ajuda da Adriana, uma amiga muito querida que me ajuda até hoje e a quem dedico esse post. Tudo começou quando passei a freqüentar a célula no qual ela era líder. Não esqueço o empurrãozinho que me deu, fui presenteada com um simples brinco e ainda fez chantagem pra eu usar. Esse pequeno utensílio foi a peça fundamental. Embora ainda tenha traços do passado refletidos na irreverência, extravagância e alguns modos masculinos, me vejo como uma mulher de verdade. Passo até maquiagem. Pra falar a verdade me sinto incompleta sem rímeu, nua sem brinco e cavernosa sem prancha. Quem diria que uma ação tão pequena seria responsável por toda essa metamorfose?


Não desprezem os brincos, por menores que eles sejam podem mudar o futuro de uma garota perdida.Pensem nisso.
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