Sorrateiramente


Fiz uma cabaninha de coberta pra ganhar privacidade e enquanto eu chamava seu nome me imaginei criança. Logo entrei na personagem e já senti ansiedade do Pai vir brincar comigo. Tive que me conter ao vê-lo entrar sorrateiramente e com aquele sorrisinho de bom moço dizer: “Com licença, doce senhorita!” Dessa vez portei-me como uma adolescente de trança, franjinha e vestido rodado. Com um tímido sorriso de canto, respondi de leve: “Fique á vontade, querido rapaz!” Nos olhamos com tanta ternura que as palavras tornaram-se desnecessárias. Tinha mais amor nos seus olhos do que em seus lábios. Foi, então, que me dei conta de que é esse mesmo amor que espera que eu coloque em prática. Agindo mais que falando. Adormeci ali mesmo, segurando sua mão e te amando ainda mais e mais!

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