Breve relato

Quando a encontrei era só sorriso. Então, suspirou e começou a relatar: “De longe vejo ascender a luz na sala. O Senhor ainda encontra em seus aposentos. Pelo reflexo na janela dá pra ver seu cabelo branco e o desenho do seu sorriso é tão nítido quanto o brilho daquela imensa lua lá no alto. Parece que ele me chama pra lhe fazer companhia. Séria ótimo, pois aqui fora o frio me inquieta as pernas, lá parece bem aconchegante. E aquele moço sentado ao fundo? Nada lhe tira atenção, seus olhos se prenderam num pedaço de papel. O que de tão interessante enamora seus olhos? Parece desejar aquelas palavras mais que os refinados manjares. Apressada, caminho em direção a luz. Seu olhar me encontra enquanto a úmida grama afaga meus pés. A gigantesca porta de madeira se abre e uma estranha atmosfera me envolve e zera meus pensamentos. De pé às portas do palácio, coração frenético e mãos trêmulas. Mal posso sorrir, meus músculos não respondem. Mesmo assim, arranco falhada voz e digo segura: - Essas letras tortas dessa carta de amor são minhas. Cada parágrafo traduz o anseio que eu tinha em te encontrar. Me enganei, Você é mais lindo que eu imaginava. Então caio de joelhos e enquanto me derramo em lágrimas Ele, gentilmente, me coloca em seus braços e me convida a eternidade." 
Foi assim. 

1 comentários:

Anônimo disse...

Precisa aprender a escrever melhor, né, mocinha!

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